Ainda não se sabe qual é o número exato de capivaras que são vistas diariamente no Parque das Nações Indígenas e Lago do Amor. O que se sabe é que elas se reproduzem muito rapidamente.
O presidente da Comissão Permanente de Defesa, Bem-Estar e Direito dos Animais, Veterinário Francisco Gonçalves de Carvalho, e o presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, Gilmar da Cruz, propuserem uma audiência pública para debater sobre os aspectos epidemiológicos relacionados à presença de capivaras na área urbana de Campo Grande.
“A participação da comunidade na audiência pública programada para as 9 horas desta quarta-feira (8), no Plenário Edroim Reverdito, na Avenida Ricardão Brandão, 1600, Jatiúka Park, é muito importante para a decisão a ser tomada”, destacou o Veterinário Francisco.
Informações importantes:
De acordo com o dicionário Wikipédia, a capivara (nome científico: Hydrochoerus hydrochaeris) é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude. Extremamente adaptável, pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo ser humano.
É o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. A pelagem é densa, de cor avermelhada a marrom escuro. É possível distinguir os machos por conta da presença de uma glândula proeminente no focinho apesar do dimorfismo sexual não ser aparente. Existe uma série de adaptações no sistema digestório à herbivoria, principalmente no ceco. Alcança a maturidade sexual com cerca de 1,5 ano de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a quatro filhotes por vez, pesando até 1,5 kg e já nascem com pelos e dentição permanente. Em cativeiro, pode viver até 12 anos de idade.