Dando continuidade à negociação salarial coletiva do funcionalismo público estadual — sendo mais de 40 mil servidores da área da segurança pública, saúde, educação e administrativo —, os coordenadores do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul deliberaram por intensificar as mobilizações até a data da reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), marcada para o dia 3 de julho (segunda-feira), às 14h, na Governadoria.
Ainda que prevista para o início do mês, os coordenadores do Fórum articularam nesta semana juntamente à Comissão Mista — composta por deputados estaduais e dirigentes sindicais para auxiliar na negociação salarial — a tentativa de antecipar a reunião em virtude de o Senado Federal aprovar projeto sobre a renegociação de dívidas dos Estados com bancos, entre eles o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sendo umas das condições do governo para disponibilizar aos servidores a reposição inflacionária.
Conforme divulgada pela imprensa, caso seja utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA-A) do período de 12 meses da data-base do funcionalismo – maio de 2016 e maio deste ano –, o índice será de 3,59% e não mais 0%. Ressaltando que em 2015 e 2016 o servidor estadual não recebeu a reposição inflacionária.
Dessa forma, os dirigentes sindicais e representantes de classe que integram o Fórum dos Servidores se reuniram na manhã desta sexta-feira (23), na sede do SINDIJUS-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul), para analisar a conjuntura das mobilizações.
O coordenador-geral do Fórum, Fabiano Reis, ressaltou a importância de apoiar e fortalecer as mobilizações das categorias. “Vamos continuar articulando no fortalecimento das ações das lideranças sindicais, como o acampamento do Sinpol que está completando quase 20 dias na luta por melhores condições aos servidores”.
“Estamos buscando antecipar a reunião com o governador, por isso é importante que os servidores fiquem atentos às convocações de seus sindicatos por meio dos sites e redes sociais. Agora é momento de nos unirmos!”, complementou Fabiano.