Secretário de Previdência Social reforçou que “espinha dorsal” da proposta foi mantida e vai gerar economia importante para as contas públicas

Em entrevista à rádio CBN, Marcelo Caetano aproveitou para lembrar que a “espinha dorsal” da reforma da Previdência Social foi mantida. Além disso, utilizou como exemplo a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres acessarem ao benefício.
Diante o cenário econômico do País, o secretário chamou a atenção para a importância das mudanças e da necessidade de acomodar regras mais suaves para as classes de menor renda. De acordo com ele, a reforma é mais direcionada para as camadas melhor posicionadas no mercado de trabalho, que costumam se aposentar mais cedo.
“Já existe no Brasil uma aposentadoria por idade, que justamente vai para as pessoas de renda mais baixa. Então a gente está justamente mantendo a mesma idade para as pessoas de baixa renda”, salientou.
Tramitação
Nesta quarta-feira (3), o texto-base da reforma da Previdência foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados responsável por analisar a proposta. Agora, a matéria será analisada pelo plenário da Casa.
Além da adoção da idade mínima, a proposta mantém o tempo de contribuição de 25 anos e prevê uma regra de transição para aqueles próximos a se aposentar pelo regime atual. As mudanças atingem também os servidores públicos. A aposentadoria integral será concedida a quem contribuir por 40 anos.
Como forma de reequilibrar as contas públicas, o governo federal enviou o projeto de forma a reveter o crescente rombo da Previdência Social, que no ano passado chegou a R$ 149 bilhões. Diante da aprovação da reforma, os juros e inflação devem cair e o País deve voltar a crescer.
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