Com o objetivo de trabalhar a compreensão da formação histórica das cidades brasileiras e o reflexo desse processo sobre a composição cultural local, alunos da 1ª série do Ensino Médio da Escola do Sesi de Aparecida do Taboado captaram imagens e produziram um curta-metragem para a disciplina de Biologia. Orientados pelo professor Vinicius Agostini, eles foram em busca de imagens que representassem a formação de um povo.
O professor de Geografia Geovaine Souza foi convidado para compartilhar suas experiências geográficas e com produção de curta metragens. Segundo o professor Vinicius, todos os objetivos foram alcançados e os alunos abraçaram a proposta. “Um desafio foi lançado para que os alunos descobrissem quem é a moreninha, citada na música ‘60 dias apaixonado’, música interpretada por Chitãozinho e Xororó. Os alunos entrevistaram moradores antigos e de fato um grupo conseguiu uma pista sobre a moreninha, despertando a curiosidade dos demais”, contou.
Ainda segundo o professor, os alunos arrasaram e superaram todas as expectativas. “Na oficina de aprendizagem, fizemos uma competição dos vídeos de curta metragem produzidos pelos alunos. Focados no resgate da cultura de nosso município, os alunos mostraram muito empenho e criatividade em suas produções”.
A diretora Silvia Watanabe ficou surpresa com o resultado da oficina. “Além de aprenderem sobre a história do município, ficaram interessados em novas descobertas, e isto faz com que eles criem expectativas para as próximas oficinas”.
Para a aluna Luiza Aurora, a oficina intitulada “Luz, Câmera, Ação” foi uma das melhores já desenvolvidas. “Ter contato com moradores antigos de Aparecida, lugares que fazem parte da sua história e juntar isso à tecnologia de hoje em dia foi algo muito prazeroso de realizar. O resultado me deixou muito feliz, pois ganhar reconhecimento por ter feito algo divertido e cativante é simplesmente animador”.
O aluno Gabriel Zanedine classificou a atividade como “gratificante”. “A montagem das cenas, a edição e a apresentação, foram etapas divertidas, não foi um trabalho cansativo. Ficamos super ansiosos em mostrar o vídeo para a turma. Acima de tudo não fizemos o trabalho para os professores e nem para os jurados, fizemos para o nosso conhecimento. No fim, foi bem legal e todos gostaram do curta metragem”.
Murilo Augusto e Juliana Alencar, analistas de educação do Sesi, afirmaram que oficinas como esta despertam no aluno vivências enriquecedoras e maior proximidade com a cultura local. “A oficina abordou a cultura local para os alunos que moram na cidade e para os alunos de outros Estados que vieram recentemente para MS. Um grupo entrevistou uma idosa, que mora há mais de trinta anos no mesmo lugar e percebemos nitidamente o quanto os alunos mudaram a percepção sobre os idosos, valorizando-os através das suas histórias de vida. Muito válida a realização desta oficina, o professor está de parabéns”, elogiou